A historiadora e professora Ana Caroline Campagnolo, que é deputada estadual pró vida de Santa Catarina, escreveu um livro sobre feminismo com o título: «Feminismo. Perversão e Subversão», que pode ser encontrada na Livraria Imaculada. Foi interessante a escolha que a historiadora Ana Caroline fez da capa deste livro, que traz a imagem de uma mulher segurando no prato a cabeça decepada de um homem. É claro que para nós católicos essa imagem já nos leva a recordar do martírio de São João Batista, que aconteceu por iniciativa de duas mulheres, que foi a Herodíades e sua filha. A escolha da capa já sugere a interpretação dessa historiadora sobre o feminismo: a cabeça de um homem no prato segura pela mão de uma mulher; a ideologia feminista “mata” o homem no coração da mulher.
O feminismo radical decapita a imagem do homem, que já é sentenciado só por nascer homem; sentenciado e condenado como sendo inimigo da mulher. Pobre mulheres que caem nesta rede traiçoeira. Elas deixam de experimentar a alegria de acolherem e serem acolhidas pelos homens que convivem com elas, seja na família, seja na sociedade. O feminismo “produz” mulheres que vivem na defensiva, e que acabam, elas mesmas, perdendo a oportunidade de crescerem na maturidade psicológica, por não acolherem em suas vidas a diferença sexual revelada pela personalidade masculina.
Segundo o sacerdote Paulo Ricardo: “Deus criou o homem e a mulher em igual dignidade, mas quis que houvesse uma diferença entre os dois gêneros. Esta diferença em “ser homem” e “ser mulher” faz com que exista uma complementariedade entre eles. Foram criados por Deus para formarem um conjunto, não um se sobrepondo ao outro, mas em perfeita sintonia um com outro. Lutar contra esse projeto, fazendo com que a mulher tente, por todos os meios, ocupar o lugar do homem é lutar diretamente contra o projeto de Deus, contra a natureza humana. A liberação sexual promovida pelos métodos anticoncepcionais, longe de trazer a sensação de igualdade entre o homem e mulher, transformou a mulher numa máquina de prazer, pois agora ela sabe que pode ter uma vida sexual ativa sem a consequente gravidez. Não precisa ter compromisso com o parceiro, não precisa sentir-se segura ou amada. Ledo engano. O que se vê são cada vez mais mulheres frustradas, depressivas, olhando para trás e percebendo que estão vazias, correndo contra o tempo para manterem-se jovens, pois nada mais têm a oferecer que não o invólucro. A liberdade da mulher, na verdade, transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é destruir a essência da mulher, igualando-a ao homem. Transformando seus úteros em lugares estéreis e varrendo para debaixo do tapete o instinto natural da espécie: a maternidade” .
“Portanto, urge que cada mulher, criada à semelhança de Deus, recupere o seu lugar na Criação. Que a mulher seja mulher em toda sua plenitude!” .
Cleonice Macedo Kamer
1 https://padr epauloricardo.org/episodios/feminismo-o-maior-inimigo-das-mulheres
2 Ibid