Existe uma das aparições de Nossa Senhora que é muito conhecida no mundo todo e que está em processo de reconhecimento pela Igreja. Estas aparições aconteceram em Medjugorje, há 40 anos, onde Nossa Senhora se apresenta como a Rainha da Paz. Com frutos abundantes de conversões e curas, Medjugorje teve há poucos meses, sua Paróquia elevada com o título de Santuário.
Tem um detalhe que ocorre nas aparições de Nossa Senhora Rainha da Paz nestes 40 anos, que é o fato de Nossa Senhora antes de transmitir suas mensagens, inicia dizendo: “Queridos filhos”. Este detalhe revela que Nossa Senhora faz questão de se apresentar como “mãe”, e quanto a maternidade é preciosa a seus olhos.
A maternidade de Maria Santíssima, revela para nós mulheres o quanto a missão de ser mãe é essencial no projeto Divino da salvação, da redenção das almas. Como dizia Santo Irineu: “o que é assumido, é redimido”. Por consequência, também podemos dizer que “o que não é assumido, não é redimido”. O significado verbo do redimir é belo e amplo, redimir significa auxílio e salvação; e também proteção que livra de situações difíceis.
Não é por menos que o mal atenta tanto as mulheres que são mães, buscando afastá-las de todos os modos da importante missão de cuidar e proteger os filhos.
Nossa Senhora em Medjugorje é a Rainha da Paz, que se apresenta antes de tudo como “Mãe”. A redenção, a paz, a salvação dos filhos e da família passa pela mulher, em especial por sua maternidade. Como dizia santa Teresa de Calcutá: “Se queres ter paz, volta pra tua casa e ama a tua família”. Este forte e suave convite escutamos quase que diariamente nas Rádio Mãe de Deus: ‘para que a Mulher volte para a sua casa’. Não temos noção da força profética deste chamamento.
Tem um movimento em nossa cidade que se chama: “Mães que oram por seus filhos”. O nome deste movimento faz lembrar a ordem que nos foi dada por Nosso Senhor: ‘Vigiai e orai’. Primeiro vem a vigília que requer a presença, estar junto dos filhos, depois, vem a oração. Quantas mães choram e rezam para que seus filhos sejam resgatados, justamente por não terem vigiado eles quando ainda eram menores e necessitados de seus cuidados.
O que é assumido, é redimido. A nossa maternidade só será bem assumida com o auxílio do alto, pois é o próprio Jesus que diz: ‘sem Mim, nada podeis fazer’ (Jo 15, 5).
Que com o auxílio do alto, possamos “assumir” de todo coração a nossa maternidade enquanto ainda houver tempo, pois chegará um tempo que não terá mais tempo (Mt 25, 10).
Cleonice Macedo Kamer