Existe uma Congregação Feminina Mariana, no norte do estado de Santa Catarina, que foi fundado pelo Servo de Deus Padre Aloísio Boeing, scj. Este sacerdote, em vida, tinha fama de santidade, hoje, está bem adiantada no Vaticano, a causa de beatificação dele.
O padre Aloísio formou as irmãs consagradas para viverem o Carisma de reparação, diante de Jesus Eucarístico, em favor da humanidade.
Neste tempo que vivemos, nós mulheres podemos colaborar de um modo especial com a obra de reparação. O ato reparatório pode ser comparado com o que acontece, quando um artista reconstitui e devolve a beleza original de uma imagem através da restauração.
O primeiro ato de Deus após criar o mundo, que estava no caos e na escuridão, foi a de fazer a luz (Gn 1, 3). Cada vez mais percebemos o quanto o caos e a escuridão estão aumentando no meio de nós. É neste momento da história, que nós mulheres, que recebemos a missão especifica de dar a luz, somos chamadas a manifestar a força de sermos descendentes de Maria.
Nesta semana, foi divulgado um estudo muito interessante: alguns cientistas mostraram a imagem, como se fosse uma fotografia de uma partícula da luz. O que eles descobriram é que nesta partícula de luz, aparece a imagem de uma Cruz. A luz e a Cruz intimamente ligadas. Quanto mais nós mulheres assumirmos a nossa identidade de “dar a luz”, mais experimentaremos a realidade da Cruz. É por isto que muitas vezes, covardemente fugimos de dar a luz, seja através do parto, seja através da nossa entrega diária em favor dos nossos, pois temos medo da Cruz.
Nós católicas falamos que o nosso referencial e modelo de feminilidade é Nossa Senhora. Mas qual de nós está disposta a viver uma vida de mulher casada, tal como viveu Nossa Senhora. Ela investiu todas as “fichas” dela sendo presença constante na família, estando a disposição do esposo e do Filho.
Neste momento onde é proposto para os nossos filhos e filhas, um estilo de vida, que contraria a verdadeira natureza de seus corpos, é a nossa presença constante, é a luz que vem do nosso amor maternal, que ajudará as crianças e jovens a não sucumbirem. E tem mais, quanto mais nós mulheres assumirmos em nós as características que são exclusivas nossas, no nosso jeito de se expressar, de se apresentar, de se vestir; mais nossas meninas se reconhecerão femininas, e por contraste, os nossos meninos terão realçados suas características masculinas.
Cleonice M. Kamer