É importante uma formação permanente, ou seja, um crescimento perene para toda a vida e, se faz ainda mais necessária à formação pessoal. A maioria das pessoas tem a errada concepção de que discernido a vocação, ‘está tudo consumado’, é só conservar e ser fiel, na lógica do Espírito Santo aquilo que apenas se conserva, apodrece, para conservar-se é preciso crescer cada vez mais e amadurecer até o fim de nossos dias, e na prática é assim que devemos enxergar a formação pessoal. Também a memória das experiências que cada um teve desde os inícios, a atualização da ação de Deus em nós, não deixar para trás como algo morto, aquilo que foi tão vivo, Deus renova através da história o ardor, o apaixonamento e a permanência no caminho.
Deus nos fez e quer fazer brotar em cada pessoa uma obra de arte, uma obra de arte é única, não é feita em série, por exemplo, não se pode dizer que aquele é chamado ao matrimônio, é um padre, é um religioso, e isso basta, como se fossem bonitas estátuas feitas em séries, Deus não quer imagens estatuetas feitas em série, Deus quer apenas obras de arte. No interior da comunidade, família, grupo etc. não é possível que haja uma série de pessoas que vivem em harmonia, mas que não tenham nada de diferente de particular uma das outras, somos únicos e irrepetíveis, nunca antes houve alguém parecido, isso é um grande dom, este é o desejo do Pai, de obter exatamente uma obra de arte na vida de cada pessoa, isso é possível, pois o Pai continua a chamar do interno da mesma vocação, pedindo de nós um percurso sempre mais particular. Cada pessoa é única, dentro do grupo, no carisma, através dos acontecimentos, da história pessoal, do apostolado, das particulares responsabilidades, etc. Nosso Deus continua nos chamar sucessivamente até o último chamado, o de passar para seu reino glorioso.