O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos mostra toda a gravidade do pecado: “Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro” (§ 1488). São palavras que nos mostram que não há nada pior do que o pecado, todos pecaram e em cada um há essa consequência de desamor contra Deus e contra o próximo. O Catecismo também afirma que ele é uma realidade: “O pecado está presente na história dos homens: seria inútil tentar ignorá-lo ou dar a esta realidade obscura outros nomes” (CIC, §386).
Só em Jesus somos salvos, Ele vem quebrar as correntes do pecado. São João deixa bem claro na sua carta: “Sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados” (1Jo 3,5). “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3,8). Essa “obra do diabo” é exatamente o pecado, que nos separa da intimidade e da comunhão com Deus e nos rouba a vida bem-aventurada.
Não há o que pague o pecado, a não ser crer em Jesus Cristo, porque é Ele que vai dizer: “Pai, perdoa-o deste pecado que ele trouxe a mim”. Jesus vai pedir perdão ao Pai em nosso lugar, porque Ele assume a nossa humanidade como homem que é, mas também entrega-a ao Pai como Filho de Deus, por isso que o fundamento da nossa fé é acreditar nestas duas naturezas de Jesus Cristo: humana e Divina, “Ele é a imagem do Deus invisível”, por isso pode pedir perdão junto ao Pai. Jesus é Deus de Deus, Luz da Luz, consubstancial ao Pai.