Na festa dos Pais fazemos muitas memórias: abraços, ausências, brigas e festas, risos e lágrimas, cheiros, palavras, gestos de carinho, e ainda, gestos de violência, saudades ou indiferenças…. Somos cheios de memórias de nossos pais, memórias que hoje queremos trazer até os braços daquele Pai que fez o céu e a terra, que sabe tudo de nós, que nos encheu com o Sopro da Vida e, pelo Filho, derrama sobre nós todo Seu afeto!
Pai, somos teus filhos , toma nossa história, nossa beleza e nossa feiura , nossa dor, angústia e medos, nossas alegrias e vitórias. Sim Pai, somos teus e junto ao Teu ouvido, como filhos, dizemos:
“Sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto. De longe penetrais meus pensamentos. Quando ando e quando repouso, vós me vedes, observais todos os meus passos. A palavra ainda não me chegou à língua, e já, Senhor, a conheceis toda. Vós me cercais por trás e pela frente, e estendeis sobre mim a vossa mão. Para onde irei, longe de vosso Espírito? Para onde fugir, apartado de vosso olhar? Se subir até os céus, ali estareis; se descer à região dos mortos, lá vos encontrareis também. Se tomar as asas da aurora, se me fixar nos confins do mar, é ainda vossa mão que lá me levará, e vossa destra que me sustentará. Fostes vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, vós me tecestes no seio de minha mãe. Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso. Pelas vossas obras tão extraordinárias, conheceis até o fundo a minha alma. Cada uma de minhas ações vossos olhos viram, e todas elas foram escritas em vosso livro; cada dia de minha vida foi prefixado, desde antes que um só deles existisse.” (Sl 138)
Pai, abraça-nos! Terno Pai, faça-se sim, faça-se …teu querer seja o nosso querer, agora e sempre. Amém!