Desde o nascimento da Igreja Católica, a hierarquia da Igreja é composta somente de homens. Uma das razões de a Igreja ter sido indestrutível durante mais de dois mil anos, é o fato de ter sido ordenada deste modo: os homens estando a frente; e as mulheres com o privilegiado chamado de serem livres, para formar nas virtudes os filhos, que são o futuro da Igreja.

A santificação do mundo passa pelas mãos e o coração da mulher.

O fato de a mulher não ser “recrutada” para fazer parte da hierarquia da Igreja, se dá justamente por um reconhecimento da nossa habilidade de capacitar e formar os filhos, para serem bons servidores de Cristo. Para isto precisamos de tempo.

Aquele que nos criou, o nosso Deus sabe, que nós mulheres costumamos colocar todo o nosso coração, e nosso empenho naquilo que acreditamos e amamos. Para não nos embaraçar, a melhor parte nos foi confiada: a missão de formar homens, através da formação do caráter de nossos filhos; isto requer tempo.

O céu oferece um reforço para nós mulheres, através do reconhecimento da mãe de família, a Beata Conchita. A vida desta mãe mexicana, que teve 9 filhos e que na simplicidade de seu lar, levou uma vida heroica de virtudes, nos mostra como é possível viver a santidade na vida do lar.

No Brasil a Editora Katechesis fez o lançamento do livro: Diário Espiritual de Uma Mãe de Família, que conta a história de Conchita, que ofereceu a própria vida a Deus como vítima pura, pelos sacerdotes e pela Igreja.

Um dos livros que Conchita escreveu foi : “Você pertence à Igreja e é  Irresistivelmente atraído pela Eucaristia”.

A santificação do mundo passa pela mulher; e é esta uma de nossas missão: confirmar nos filhos o sentido da pertença a Igreja e o amor a Eucaristia.
Beata Conchita, rogai por todas as mães de família católica.

Cleonice M. Kamer