Há mais ou menos uns 8 anos, recebi uma ligação de um jovem pai de família, que estava muito aflito, e pedia para ser escutado naquela manhã. Este homem que buscava viver com sinceridade de coração a fidelidade a fé católica, se deixou enganar pelo espírito da época, fazendo a opção pela vasectomia. Ele no entanto não imaginava as conseqüências que teria esta cirurgia em sua vida.
Ele arrependeu-se por ter feito a opção pela vasectomia, pelo fato de poucos meses após a cirurgia, ter se tornado um homem impotente. A vasectomia devastou a vida pessoal e conjugal deste homem, que chorava como uma criança pequena, ao ter percebido o equivoco que cometeu.
O Brasil é a nação com o maior número de católicos do mundo. Acontece que muitos católicos desconhecem a preciosidade dos ensinos católicos, que é capaz de salvar não só a vida da alma, mas também a do corpo. Mesmo sendo a nação mais católica do mundo, segundo dados do Sistema Único de Saúde(SUS), o número de vasectomias no Brasil cresceu mais de 300% entre 2001 e 2017. E são os homens na faixa dos 30 e 35 anos, casados e com filhos que mais procuram esta esterilização.
Agora é muito interessante a “palavra” que a própria medicina escolheu para este tipo de esterilização: “Vasectomia” vem da composição das palavras vasos + ectomia, que significa “amputação dos vasos”. São justamente os vasos, que ofertam as sementes masculinas, que podem gerar a vida, é que são amputados.
As conseqüências da vasectomia na vida do homem e em seu matrimônio, confirmam que mais uma vez a Igreja Católica tinha e ainda tem razão, ao ensinar que essas técnicas contrariam a dignidade humana.
Cleonice M. Kamer