Muitas vezes estamos revestidos de medo, medo de dizer, medo de questionar nossos irmãos de comunidade. Quantas vezes a gente vê algo que não está certo, mas por não querer se incomodar não falamos nada.

Nós (sacerdotes, consagrados e leigos) somos feitos para conduzir um povo, somos ministros e profetas da Verdade, por isso não dá para passar a mão e dizer: “meu querido você tem câncer, mas vamos ali, vamos tomar um champanhe juntos”. Não dá para ser assim, porque a Igreja solicita, porque o Espírito Santo solicita sair da mediocridade.

Somos um povo que recebeu do Magistério da Igreja, a verdade, não podemos dizer que somos livres para fazer o que quisermos, pois até não assumirmos um compromisso somos livres, depois que o assumimos não somos mais livres, na verdade, estamos tão livres para assumir o compromisso que fizemos que este é o lugar da liberdade, para permanecer assumindo o compromisso até o fim, independente das circunstâncias.

Deus anseia por uma fé madura, revestidos da fidelidade, da radicalidade e da missionariedade. Deus anseia por cada um de nós, mas até quando Ele terá a paciência de aguardar o nosso atraso, de aguardar o nosso passinho? Talvez os mais velhos, os mais antigos da comunidade sejam o maior atraso para aqueles que vem. Será que a minha consagração está produzindo frutos do Espírito ou apenas frutinhos pessoais?