A obediência da fé à Palavra de Deus e à doutrina da Igreja nos leva a dar um fim, um ponto final naquilo que levanta desconfiança sobre a fé cristã. Quando a Igreja diz: “é assim”, não há mais como discutir, não tem como mais voltar atrás sobre aquilo que já foi decidido sobre verdade de fé, moral e etc. Também isso acontece dentro das Novas Fundações, quantas vezes ficamos contestando o incontestável? Ficamos murmurando aquilo que já é ponto final, aquilo que já está nas regras e nos justificamos porque buscamos o bem estar para nós, porque muitas vezes é difícil confessar o mal que está em nós, este mal que precisa diminuir para que Cristo cresça em nós.
O que precisa crescer é a obediência da fé, e a obediência começa na obediência à minha autoridade na comunidade. Por isso os pequenos atos de obediência de uma escala, as respostas de obediência ao que me é solicitado, é a mesma resposta que eu dou a Deus, são os exercícios para que eu aprenda, assim como Jesus Cristo, a o obediência que Ele aprendeu por aquilo que sofreu em seu caminho. Mas muitas vezes agimos como se a obediência nas coisas pequenas não fosse importante, a prática da obediência é necessária a todos os homens e é um caminho que deve ser trilhado dia após dia, pois ela está de acordo com a ordem posta por Deus no Universo, mas com o pecado original esta necessidade tornou-se mais viva na existência do homem, e quem não conseguir obedecer nas pequenas coisas, não será capaz de obedecer nas grandes! Se faltar obediência, faltará a ordem, se faltar a ordem faltará a paz.
O Espírito Santo é o melhor formador de obediência, com Ele aprendemos a obediência do coração, aquela que ninguém vê só Deus. Ele nos traz clareza sobre aquilo que já é do nosso dever, que já está estabelecido dentro da comunidade, que já entendemos como certo ou errado, e por isso já sabemos o que devemos decidir.
Uma vida de obediência põe em ordem a nossa vontade que se tornou tão corrompida pelo pecado original e, sobretudo, nos ensina e nos prepara como um povo bem disposto para o nosso Senhor Jesus Cristo. Eis como exclama Santa Teresa: “ó virtude de obedecer que tudo podes!”, e São Francisco de Sales: “bem-aventurados os obedientes, porque Deus nunca permitirá que se extraviem!”.
