Quando os magos foram procurar o nascimento do Rei dos Judeus, na cabeça deles, e também na nossa cabeça, onde está um rei? Onde mora um rei? Certamente num palácio, por isso se dirigiram ao palácio de Herodes para buscar informações sobre o Rei dos Judeus. Mas que tipo de rei estava naquele Palácio?
Quando Herodes soube disso ficou enfurecido por ser ele o rei, se perguntava como estaria nascendo outro rei, e disse para os magos irem procurá-Lo para adorá-Lo e depois voltarem para indicar-lhe onde está o menino para que também pudesse adorá-Lo. Mas a sua intenção era de matá-Lo.
Onde estamos procurando o Rei Jesus? Em lugares equivocados como os Reis Magos? Onde mesmo temos ido procurar o Rei dos Judeus, que depois se torna Rei dos reis, Senhor dos Senhores? Nós também temos procurado soluções fáceis, temos nos equivocado buscando este Rei em tantas tecnologias, em tantas ciências humanas, tantos “palácios”, mas Ele não está aí.
Aconteceu uma angústia no coração daqueles magos, porque antes viam a estrela que os guiava e de repente não a viram mais. A angústia que acontece no coração do ser humano, na verdade, é uma benção de Deus, é uma graça quando nos sentimos angustiados, porque perdemos a “estrela” que nos guiava. Eles ficaram tristes por não verem a estrela, mas quando saíram daquele lugar equivocado ela voltou e eles se alegraram novamente. Quando nos sentimos angustiados, quando há lágrimas de dor é hora de perceber que nos distanciamos da estrela, nos distanciamos de Jesus. O que acontece nesses momentos é que vamos para as compras, para uma viagem, para uma bebedeira, nós saímos para tantas coisas, para afogar a angústia saudável que está dentro de nós. Procuramos alguém que nos diga que vai passar. Tomara que nunca passe a angústia em nosso coração quando nós perdemos a estrela, a luz que nos conduz, quando nós perdemos Jesus.
