Não basta dizer que você é comunidade, não basta dizer que você é vocacionado, é preciso sentir-se “com”, se sentir responsável no ambiente comunitário em que se está como parte de você, é a sua casa. É da sua responsabilidade aquela luz que está acesa e você vai apagá-la, porque você pertence a essa família, essa família é sua, você não é um adendo, uma verruga naquele lugar, você não está passando um tempo na comunidade para ver o que se é.

Quem é membro do Carisma se sente responsável por todas as coisas, sofre quando não é feito o que precisa, quando a regra não é obedecida, sofre quando não se consegue responder naquilo que deveria. E ama o que Deus ama, ama essa obra. Se aproxima dos irmãos porque eles são agradáveis, porque eles foram chamados a esse lugar para ser o que Deus pensou na comunidade.

Portanto, é preciso se sentir como aqueles que estão e são, e não como aqueles que apenas estão, mas não são. Se sentir pertença é se sentir junto, sofrer junto com o corpo comunitário, viver a comunhão, se sentir um corpo único. Tudo isso faz parte de um discernimento vocacional de um Carisma, desde o fundador até o último membro que entrou, ou, aquele que vem fazer uma experiência vocacional. É discernimento vocacional se sentir pertença, não adianta dizer que se tem o carisma, pode ser que se tenha, mas não estar respondendo.