“Ninguém te despreze por seres jovem.” (I Tm 4,12)
Cada dia mais jovens procuram refugiar-se em Deus e Nele encontrar respostas para as dolorosas feridas de seu coração. O jovem moderno normalmente está aproximando-se da Igreja bem mais ferido que o jovem de algumas décadas atrás. A cultura atual, o avanço da tecnologia está “insinuando” que a pessoa pode viver só, com seus amigos e jogos virtuais e independentes de relacionamentos humanos. Isto tem gerado fechamento, insegurança e desconfiança no jovem.
Os avanços científicos e tecnológicos sem dúvida são descobertas maravilhosas, porém o ser humano e a natureza não estão conseguindo acompanhar com a mesma velocidade estes avanços. Veja o exemplo das investigações intrauterinas, o feto recém formado já recebe numerosas interferências do som e da luz através dos conhecidos ultrassons ainda no ventre materno, não sabemos as consequências destas intervenções tão numerosas, além disso, o uso dos anticoncepcionais, a vida intensa do pais, o afeto os cuidados, a educação, a alimentação delegados precocemente a outras pessoas que não são os pais, etc… Tudo isso nos leva a perceber uma grande deformação na sensibilidade do jovem. A insegurança, a apatia, a desmotivação e a desintegração psicológica são cada vez mais gritantes. Diante disso o que fazer para ajudá-los e prepará-los para dar a vida para Deus? Jovem: “Vinde a mim…” (Mt 11,28)
O jovem que chega a nossa comunidade deve ser visto acima de tudo como alguém que foi enviado por Deus para ser cuidado, amado e levado para junto de Deus através da cura interior. O jovem que busca o Senhor, “geralmente”, é os mais ferido, mais necessitado de seu amor, e é a estes que Jesus chama: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos…” (Mt 11,28) Nossa parte é inseri-lo no grupo, orar particularmente com ele, direcionar, aconselhar, chamá-lo para os serviços mais simples, evitando colocar o jovem em evidência logo no início de sua caminhada, e acima de tudo, deixá-lo livre para que aprenda a decidir-se por Deus.