“Esperando, contra toda a esperança, Abraão teve fé e se tornou pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência (Gn 15,5).” (Rm 4,18).
Como vencer as resistências conscientes e inconscientes?
Somos rebeldes! E nossa rebeldia vem à tona todas as vezes que nos sentimos contrariados, quando nos comunicam as coisas de última hora, quando parecemos menos importantes que os outros… Como vencer este mal?
Submetendo-se. Um consagrado que não é humilde não consegue perseverar. Vivendo a regra de vida, “a regra é um freio para nossa rebeldia“. Obedecendo, a obediência favorece a fé e a oração. Se nossa fé é viva, o Deus que vive em nós encontrará menos resistências para a Sua graça.
A constante luta do homem ferido e decaído
Se creio e minha fé é viva, o Deus que vive em mim vai encontrar menos resistências para realizar Sua vontade. O crer me compromete e me convoca a mudar minha atitude, porém, muitas vezes não quero mudar minhas atitudes… Eu não quero… Na verdade existe uma luta interior dentro de cada homem que insiste em dizer: “Não te servirei!”.
Temos dentro de nós um grito de resistência. De alguma forma ainda estamos presos dentro de nós mesmos, por isso não temos dificuldade nos relacionamentos. “Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que faço, mas sim o pecado que em mim habita.” (Rm 7,19-20).
Quando eu me encontro com aquele que eu escuto, somente esses momentos me fazem dar contra de quem meu Deus é e quem eu sou e, me faz mudar de atitude. Quanto mais eu vejo Deus enquanto o que ele realmente é a grandeza dele e sua extensão e favor, mais me sinto neste lugar de desejo de fazer diferente a grandeza de Deus me atrai, quando encontramos um intelectual muitas vezes nos afastamos, não é assim com Deus ele nos atrai e revigora, ele vem com urgência e nos toma em seus braços e esta intimidade.