Quando tudo parecia destruído, quando tudo parecia derrotado por causa da morte de Jesus na cruz (“Até mesmo o nome da cruz”, escrevia um pagão famoso que não conhecera a Cristo, “deve ser mantido longe não só da carne, mas também dos pensamentos, dos olhos e dos ouvidos dos cidadãos romanos; o próprio discorrer sobre uma morte de escravos, tão humilhante, na presença de pessoas de bem, é algo imoral e inconveniente”). O Pai o busca e o torna ressuscitado. A prova de que sois filhos, a prova da redenção de Jesus Cristo, a prova de tudo isso é que o Pai ressuscita Seu Filho, na nova vida segundo o Espírito, e aparece vivo no meio dos apóstolos.
Como vocês acham que estavam os apóstolos? Deviam estar pensando, mergulhados na dor e na decepção, que acreditaram em Jesus e Ele morreu com a pior das mortes, da forma mais infame, porque a morte de cruz apaga o registro de existência daquele que fora crucificado, é como se eles tivessem seguido um fracasso e quando estavam assim Jesus aparece no meio deles e dá a Sua paz. A primeira experiência dos Apóstolos com Jesus ressuscitado, foi marcante e inesquecível: “Jesus se apresentou no meio dos Apóstolos e disse: “A paz esteja convosco!”
A paz é o dom daquela paz que somente Jesus pode dar, porque é fruto da sua vitória radical sobre o mal. A ‘paz’ que Jesus oferece aos seus amigos é o fruto do amor de Deus que o levou a morrer na cruz, a derramar todo o seu sangue, como Cordeiro manso e humilde, “cheio de graça e verdade” (Jo 1,14)