Uma das características mais sagrada que Deus concedeu aos seres humanos é a liberdade. Acontece que o exercício da liberdade tem um preço: somos responsáveis por aquilo que decidimos escolher. É por isso que muitas pessoas têm medo do exercício da liberdade, e delegam suas decisões para outras pessoas. Parece ser mais cômodo.
Algumas famílias tem sofrido em nível de caráter perseguitório, por não renunciarem suas responsabilidades e autoridade sobre seus filhos.
Uma gestante relatou nesta semana, que ela juntamente com seu esposo, decidiram que não iria mais continuar a se submeter as ultimas consultas de pré natal. Por precaução, este casal entendeu que as muitas consultas e exames que são exigidos pelo Posto de Saúde, colocam em risco a saúde da mãe e do bebê. Esta gestante relatou que o local onde era atendida, era frequentado também por outros pacientes, que comentavam na sala de espera que tinham doenças virais.
Para não se expor a maiores riscos, esta mãe gestante decidiu que não iria mais retornar aquela unidade de saúde. Acontece que nesta semana ela recebeu uma ligação do Posto de Saúde que ela frequentava, com a ameaça de ser encaminhada para o Conselho Tutelar, por não continuar a usar dos serviços oferecidos.
As gestantes estão em estado de alerta, devido a constantes pressões, para se submeterem a um calendário vacinal, durante a gravidez. Atualmente a classe médica não chegou ainda a um consenso, sobre a segurança das vacinas, utilizadas enquanto o bebê está em formação, no útero materno.
A instituição família teve sua soberania reconhecida por séculos, diante das escolhas que faziam sobre a educação e a saúde de seus filhos, sem intervencionismos de terceiros. Nos dias de hoje, a realidade está se mostrando bem outra: antes mesmo do nascimento do filho, a família já está sofrendo uma intervenção invasiva na dinâmica familiar.
São João Paulo II, através das orientações da Familiares Consortio, esclareceu sobre as instituições e leis que desconhecem os direitos invioláveis da família, e longe de se colocar a serviço da família, agride-a com violência nos seus valores e suas exigências fundamentais.
São João Paulo II, rogai a Deus por nossas famílias.
Cleonice M. Kamer