Herdeiro espiritual de São Francisco de Assis, o Padre Pio de Pietrelcina foi o primeiro sacerdote a ter impresso sobre o seu corpo os estigmas da crucifixão. Ele é conhecido em todo mundo como o “Frei” estigmatizado. Dia 23 de setembro a Igreja celebra seu dia.
O Padre Pio, a quem Deus deu dons particulares e carismas, se empenhou com todas as suas forças pela salvação das almas. Os muito testemunhos sobre a grande santidade do Frei, chegam até os nossos dias, acompanhados de sentimentos de gratidão. Suas intercessões providencias junto a Deus foram para muitos homens causa de cura do corpo e motivo de renovação do espírito.
Nós conhecemos o relacionamento extraordinário que o padre Pio tinha com os anjos. Em particular com o anjo da guarda. Ele recomendava para os seus devotos recorrer sempre a esse espírito celestial, não só nos momentos mais escuros da peregrinação terrena, mas sempre mesmo, fazendo dele um companheiro querido e fiel. Mas é menos conhecida a devoção ardente que ele tinha pelo Príncipe dos Anjos, São Miguel. Uma devoção que, durante a vida dele, assumiu os contornos de uma relação muito especial. Alguns aspectos são mais claros, outros ainda estão envoltos em segredos. Esta mostra foi projetada e criada para resgatar essa ligação extraordinária entre o padre Pio e o Comandante Supremo do Exército de Deus.
Basicamente porque, desde criança, o padre Pio se beneficiou da sua companhia. Porque na luta contra Satanás e o seu exército do mal, ele sempre recebeu a ajuda de São Miguel, que era o guia dele para anunciar a verdade do Ressuscitado e para desmascarar a mentira, que o diabo está sempre espalhando pelo mundo para a destruição das almas. Por estas razões, ele queria que o arcanjo fosse conhecido como uma expressão do amor infinito de Deus, um exemplo superlativo de fé absoluta no Todo-Poderoso, especialmente para os seus devotos e filhos espirituais. Queria que todos pedissem a proteção do arcanjo vigilante e poderoso contra os enganos e as tentações de Satanás, que está sempre à espreita de todos. Ele queria que as pessoas se voltassem para São Miguel como um intercessor poderoso diante de Deus.
Não por acaso, a gruta sagrada de Monte Sant’Angelo foi visitada por nobres, cavaleiros, reis, príncipes, cardeais da Igreja Católica Romana. Alguns se tornaram sucessores de Pedro no trono papal, como o inesquecível João Paulo II. E santos, como São Francisco de Assis e o padre Pio. Multidões de pessoas consagradas e simples peregrinos vão até ali para implorar graças e bênçãos.
Fonte:  Parte da entrevista de Vincenzo Comodo, professor de Sociologia no Pontifício Ateneu Regina Apostolorum, de Roma. Publicada em (ZENIT.org)