Como se expressa poeticamente o Papa João Paulo II, eles “se olham e se conhecem(…) com toda paz do olhar interior”. Esse “olhar interior” indica não apenas a presença de um corpo, e sim de um corpo que revela um mistério pessoal e espiritual. Eles viram o plano de amor de Deus como que gravado em seus corpos nus, e isto era exatamente o que desejavam: amar como Deus ama, em e através de seus corpos. E não existe medo nem vergonha no amor. “O perfeito amor lança fora todo temor”. (1 Jo 4, 18)