O padre Jonas Abib é conhecido por muitos como um dos maiores profetas do Brasil, por sua coragem de preparar o povo para “novos céus e nova terra”(Ap 21, 1). Na mesma época do Pe Jonas, o Senhor deu a conhecer ao mundo o Pe Stefano Gobbi, conhecido por muitos também como o João Batista do nosso tempo. O Pe Gobbi, que recebia através do dom de locução interior as mensagens de Nossa Senhora, está resgatando muitas vidas para Deus, através do Movimento Sacerdotal Mariano (MSM), por ele iniciado. Aliás esse Movimento tem uma particularidade de ser acompanhado por 4 promessas de Nossa Senhora, para as famílias que realizarem em casa o Cenáculo, ensinado no Livro Azul do MSM.

Um dos maiores ensinamentos do Pe Gobbi, além daqueles que ele já vivia que era a obediência e amor a verdade, foi o do belo testemunho do zelo dele pela Igreja Católica, mesmo na doença.

Em agosto de 1997, ele sofreu um infarto, na Itália. O coração dele ficou em péssimas condições. O cirurgião dele, que acabava de voltar de uma peregrinação que havia feito em Lurdes, e consagrado o bisturi à Nossa Senhora de Lurdes, vendo os estragos que estava no coração do Pe Gobbi, sem saber o que fazer para salvá-lo, ergueu os olhos para o céu e pediu socorro de Nossa Senhora. Foram colocadas 6 pontes safenas no coração do Pe Gobbi, e somente 33% do coração dele voltou a funcionar. Foi nessas condições que ele veio em 1997 realizar 33 Cenáculos no Brasil, compromisso esse que ele já havia se comprometido. O Pe Gobbi revelou com a própria vida uma verdade fundamental para nós católicos, que é essa: “ Mesmo doentes somos combatentes”.

Não existe para nós católicos atestado de invalidez. Para Deus não existe atestado de invalidez nem para o homem, nem para a mulher, nem para a criança, nem para o idoso, quando esses ficam doentes. Aliás é na doença que se abre a porta para se entrar em uma frente de batalha poderosa, onde os Anjos do Senhor vem recolher as dores e o sofrimentos aceitos com amor, para reverter em graças de salvação para a humanidade. Certa vez ouvi de um sacerdote, que contou que quando São João Calábria precisava de graças especiais, ele se dirigia aos doentes, de modo especial os que sofriam de doença mental, e pedia para que rezasse pelas intenções dele, e ele rapidamente alcançava as graças que precisava.

Santa Faustina um dia perguntou para Jesus sobre a realidade das crianças que sofriam da doença do câncer. Ela disse pra Jesus que não entendia por que crianças tão inocentes e tão pequenas tinha que sofrer tanto. Jesus então respondeu para Santa Faustina, que era graças aos sofrimentos das crianças inocentes que Ele os unia ao sacrifício da Cruz, para que o mundo não fosse destruído.

De 2019 para cá muito a humanidade adoeceu no corpo. Parece que fomos alvos do mistério da iniquidade que veio atacar o corpo humano, que é a obra preciosa do Senhor. É neste tempo que somos chamados a descobrir que o Senhor tem chamado um exército para Sí. Um exército que com o auxílio da graça, oferece a doença do corpo para a salvação dos irmãos. Se a doença nos impede de rezar, temos a dor e a fraqueza para oferecer ao Senhor.

Quando estamos enfermos, que o nosso brado seja esse: “ Mesmo doente sou um combatente”.

Cleonice M. Kamer


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