Tem-se falado muitíssimo do fim do mundo, de nos preparar-mos para os três dias de trevas que virão como um ladrão a qualquer hora. Para alguns são como uma piada, para outros, um desacreditar, para uns terceiros, algo apavorante que os lançam no limite do desespero, no pânico ou em um medo paralizante.

O urgentemente necessário é que (embora os acontecimentos estejam nos mostrando com claras evidências a revolta da natureza) estejamos com a atenção e com um olhar minucioso voltado para o nosso mundo interior. Este sim terá seu inevitavelmente seu eterno e terrível fim ou então sua plenitude de vida eterna. Diz a carta aos Hebreus 9, 27: ‘Como está determinado que os homens morram uma só vez e logo em seguida vem o juízo (julgamento).’

Para cada um de nós haverá o fim neste mundo, pois dele vamos sair quer queiramos ou não. O nosso voltar ao pó é certíssimo. Neste mês de novembro a autêntica e única Igreja de Jesus Cristo nos estende luzes sobre os questionamentos que todos nós temos e fazemos com relação ao caminho da nossa fé, recebida no batismo.

Se hoje, os diversos tipos de ‘adultérios’ estão tão aplaudidos e motivados, Deus continua dizendo: ‘Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente.’ De fato, não há dois evangelhos, há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo.

Um termômetro de avaliação que temos para saber se estamos no caminho ou perdidos, é a paz no coração. Aquela paz do abandono, da confiança e da certeza da misericórdia na Verdade de Deus.

Temos milhares de “vozes” em nossos ouvidos e não menos “curiosidades” em nossos olhos, isto porém, nos rouba da amizade, da graça com Jesus, o Filho de Deus humanado. ‘Que te importa, segue-me tu!’ disse Jesus a Pedro que por curiosidade queria ser informado sobre o destino de João, o discípulo amado. É impressionante como temos dado ouvidos a “charlatões” que prometem a mentira, o impossível, e temos abandonado a fonte de água pura para bebermos água de cisternas rotas e poluídas. ‘Porque meu povo cometeu uma dupla perversidade, abandonou-me a Mim, fonte de água viva, para cavar cisternas fendidas que não retém a água.’ (Jr 2,13)

‘Disse Pedro: Senhor, a quem iremos nós: Só tu tens palavras de vida eterna. E nós cremos e sabemos que tu é o Santo de Deus.’ (Jo 6, 67ss)
Peçamos a Jesus que nos alcance a graça da fidelidade incondicional a Ele e desperte em nós a constante e fervorosa intercessão pelas almas que estão no purgatório, pois um dia, esperamos também estar lá e que alguém se lembre de nós. Amém.

Maria Francisca

Fundadora da Comunidade Oásis