Novas formas de vida evangélica
A Comunidade Oásis é uma Nova Fundação na Igreja Católica; somos, como disse São João Paulo II: “Uma nova primavera na Igreja” (Primeiro Encontro dos Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades na América Latina, realizado em Bogotá nos dias 9 a 12 de março de 2006).
Neste mês de Maio completamos 31 anos de fundação e com renovado jubilo agradecemos a Deus pelo dom do Carisma Oásis e pelo reconhecimento, por parte da Igreja, deste Dom de Deus.
As Novas Fundações têm como base o Autêntico Magistério da Igreja Católica que assim se manifesta na Exortação Apostólica Vita Consecrata, nº 62:
Somos sopro do Espírito Santo:
“O Espírito, que, ao longo dos tempos, suscitou numerosas formas de vida consagrada, não cessa de assistir a Igreja, quer alimentando nos Institutos já existentes o esforço de renovação na fidelidade ao carisma original, quer distribuindo novos carismas a homens e mulheres do nosso tempo, para que deem vida a instituições adequadas aos desafios de hoje.”
Somos sinal da Intervenção divina:
“Sinal desta intervenção divina são as chamadas novas Comunidades (Fundações), com características de algum modo originais relativamente às tradicionais. A originalidade destas novas comunidades consiste frequentemente no fato de se tratar de grupos compostos de homens e mulheres, de clérigos e leigos, de casados e solteiros, que seguem um estilo particular de vida, inspirado às vezes numa ou noutra forma tradicional ou adaptado às exigências da sociedade atual. Também o seu compromisso de vida evangélica se exprime em formas diversas, manifestando-se, como tendência geral, uma intensa aspiração à vida comunitária, à pobreza e à oração.”
Reconhecidos e pastoreados pelos Bispos diocesanos
“No governo, participam clérigos e leigos, segundo as respectivas competências, e o fim apostólico vai ao encontro das solicitações da nova evangelização. Se, por um lado, há que alegrar-se perante a ação do Espírito, por outro, é necessário proceder ao discernimento dos carismas. Princípio fundamental para se poder falar de vida consagrada é que os traços específicos das novas comunidades e formas de vida se apresentem fundados sobre os elementos essenciais, teológicos e canônicos, que são próprios da vida consagrada. Este discernimento torna-se necessário tanto a nível local como universal, com o fim de se prestar uma obediência comum ao único Espírito. Nas dioceses, o Bispo examine o testemunho de vida e a ortodoxia dos fundadores e fundadoras dessas comunidades, a sua espiritualidade, a sensibilidade eclesial manifestada no desempenho da sua missão, os métodos de formação e os modos de incorporação na comunidade; avalie com prudência eventuais pontos fracos, aguardando com paciência a prova dos frutos (cf. Mt 7,16), para poder reconhecer a autenticidade do carisma. De modo especial, é-lhe pedido que estabeleça, com base em critérios claros, a idoneidade daqueles que, nessas comunidades, pedem para ter acesso às Ordens sacras.”
Somos um dom do Espírito Santo para a Igreja
“Também as novas formas são um dom do Espírito, para que a Igreja siga o seu Senhor, num ímpeto perene de generosidade, atenta aos apelos de Deus que se revelam através dos sinais dos tempos. Assim ela apresenta-se ao mundo, diversificada nas suas formas de santidade e de serviços, como “sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano”. Os antigos Institutos, muitos deles acrisolados por provas duríssimas suportadas com fortaleza ao longo dos séculos, podem enriquecer-se entrando em diálogo e troca de dons com as fundações que surgem no nosso tempo. Desse modo, o vigor das várias instituições de vida consagrada, desde as mais antigas até às mais recentes, e ainda a vivacidade das novas comunidades alimentarão a fidelidade ao Espírito Santo, que é princípio de comunhão e de novidade perene de vida.”
Fonte: Parte da Exortação Apostólica Pós-Sinodal Vita Consecrata. CAPITULO II, 62 de São João Paulo II. Dado em Roma, junto de S. Pedro, no dia 25 de Março, Solenidade da Anunciação do Senhor, do ano 1996, décimo oitavo de Pontificado.