A Palavra se refere a São José como um homem justo, ou seja, as virtudes em alto grau, um modelo de homem segundo o coração de Deus. Deus não daria como um modelo humano a Seu Filho um homem medíocre e nem um homem velho, como muitos acreditam que ele tenha sido.
São José era o justo, porque se ajustou à vontade de Deus, abandonou seus planos para abraçar as promessas de Deus. Ele foi de grande importância na Salvação, levando Jesus à maturidade para estar pronto e entregar a vida d’Ele na cruz.
Ele, como Maria, disse para Deus: “Eis-me aqui” e, assim, os dois puderam viver a obra do Senhor. O sim de José, muitas vezes, é esquecido, mas quando Deus o pediu para ficar e ser pai do Senhor, ele acreditou, confiou e deu o seu “sim” a Deus. Tudo quanto fez foi expressão de sua fidelidade (justiça) a Deus. José descobre a vontade de Deus mesmo em meio às dúvidas e incertezas, porém, sem abrir mão da disposição de, em tudo, ser fiel a Ele, todo centrado em Deus.
Deus preparou um modelo humano para que Seu Filho aprendesse também a ser humano. Olhando os Evangelhos, a maneira como Jesus se comportava em relação às mulheres: com a Samaritana e com Maria Madalena, por exemplo, com dignidade e delicadeza, num tempo em que nada disso existia, Ele aprendeu com São José, observando-o como tratava Maria.
Como também precisamos aprender com José e com Maria sobre o matrimônio, que é Sacramento e significa sinal, nos impõe que contemplemos a família de Nazaré como modelo, o que existia naquela casa senão o verdadeiro derramamento do Amor de Deus.