A vontade de Deus para cada um de nós se encontra na Palavra de Deus. Vós e eu fazemos parte da família de Cristo, porque Ele mesmo nos escolheu antes da criação do mundo para que sejamos santos e imaculados na sua presença, pelo amor, tendo-nos predestinado para sermos filhos adotivos por Jesus Cristo, para sua glória, por puro efeito da sua bondade. Esta eleição gratuita que recebemos do Senhor marca-nos um fim bem determinado: a santidade pessoal, como São Paulo nos repete insistentemente: Haec est voluntas Dei: sanctificatio vestra, esta é a Vontade de Deus: a vossa santificação. Não o esqueçamos, portanto: estamos no redil do Mestre para conquistar esse cume.

O Evangelho é um relato daquilo que Jesus falou e fez. Se Ele disse, está dito e escrito, é nisso que devemos nos firmar, mas muitas vezes nos abrimos a duvidar. Tudo o que é contrário vem do Maligno. Ele disse para perdoarmos, e a fé nessa Palavra vai fazer com que vençamos todas as dificuldades em perdoar, o bem do Evangelho vem contra o mal que há em nós, para cumprirmos as Escrituras. Ele é definida e não pode mudar, ninguém pode mudar o que Jesus disse.

Se não temos a profunda determinação de cumprir a vontade de Deus. Se nos faltar essa disposição interior, as luzes na oração e os argumentos que nos ajudariam a seguir a vontade de Deus nunca serão suficientes. Pelo contrário, quando realmente queremos que a vontade de Deus se cumpra em nossa vida, facilmente brotam em nossa oração resoluções de arrancar aquilo que não está bem e que sabemos que ofende a Deus. E também surgem os desejos de crescer em generosidade e amor a Deus; teremos luzes suficientes para nos entregar totalmente à vontade de Deus. Porque a Palavra de Deus é direcionada para cada um de nós, para algo que nos envolve.